terça-feira, 16 de agosto de 2016

Encontro do dia 13/08/16

Neste sábado (13/08) retornamos, com muita alegria, às 14:30 h no Carmelo Santa Teresinha o nosso período formativo de 2016.2. Na ocasião, a oração inicial foi conduzida pela Conselheira Cláudia.
Oração inicial conduzida pela Cláudia

Artur, Mirian, Messias, Nádia e Erasmo
 Após a oração, nosso formador Artur iniciou a formação paralela ensaiando melodias para os salmos da Liturgia das Horas. Foi um momento rico de aprendizado e de oração. 


Tivemos o recreio onde todos partilharam a alegria do reencontro.

Após o recreio, o Conselheiro João Paulo deu os avisos da comunidade e convidou alguns membros para relatarem a experiência da participação no Stand do Halleluya 2016. Da mesma forma, Artur e Lucas partilharam a graça que foi em participar do I Congresso de Jovens do Carmelo em São Roque/SP.

Após as partilhas, a formação principal com o tema Evangelho de Mateus foi conduzida pelo Conselheiro João Paulo. Foi realizada uma explanação sobre Mateus e as principais características do Evangelho escrito por ele. Foi realizada ainda uma leitura orante de trechos bíblicos onde pudemos perceber as principais mensagens de Jesus que Mateus relata.

Marisa, Artur e Cristina


Erasmo e Nádia


Messias, Cláudia e Francinélia

Nilda, Mirian e Ana Catarina
Ao final, rezamos as Vésperas e cantamos a Salve Regina.

domingo, 14 de agosto de 2016

NOSSA SENHORA DA SAUDADE, RAINHA DOS MÁRTIRES (Carmelo São José, em Petrópolis, RJ). Devoção única em todo o mundo.



Nossa Senhora da Saudade relembra a imensa saudade que a Virgem Maria teve de seu Filho, nos três dias incompletos que seu corpo esteve no sepulcro.

A devoção a Nossa Senhora da Saudade nasceu em 30 de março de 1918, após a Virgem Maria ter aparecido em sonho para a Irmã Ignez do Sagrado Coração de Jesus, uma das fundadoras do Carmelo de São José, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde se encontra sua única, linda e comovente imagem, esculpida em mármore branco.

Trata-se, portanto, de uma invocação genuinamente brasileira, “inspirada pelo Alto para, de modo especial, honrar a dor, até então desconhecida, do Imaculado Coração de Maria, durante as 36 horas, ou seja, os três dias incompletos, do encerramento de Jesus no sepulcro”.



De acordo com o jornalista Mozart Monteiro, em seu livro Nossa Senhora da Saudade, “a devoção da Coroa de Saudades da Rainha dos Mártires foi desde logo apresentada ao eminente teólogo Padre Dr. João Gualberto do Amaral, e por ele examinada. Declarou o ilustre sacerdote ser esta devoção perfeitamente ortodoxa, nada tendo que contrariasse a sã doutrina da Igreja; e acrescentou que o número 36, das horas do sepultamento de Cristo, se encontra no corpo da ‘Suma’, de São Tomás de Aquino – cuja obra é a expressão mais perfeita da ortodoxia católica” (p. 139).

Naquela época, a cidade de Petrópolis pertencia à Diocese de Niterói, cujo Bispo, Dom Agostinho Benassi, aprovou a devoção, autorizando a impressão de folhetos com a fórmula da Coroa de Saudades.

Como explica Nilza Botelho Megale, no livro Invocações da Virgem Maria no Brasil, “foi então instituída a ‘Coroa da Saudade da Rainha dos Mártires’ (aprovada pelo bispo de Niterói), espécie de terço constituído de três mistérios, cada um constando de um ‘Pai Nosso’ e doze ‘Lembrai-vos’, somando, portanto, esta última oração o número 36, correspondente às horas de sofrimento da Mãe Celestial. Na medalha de Nossa Senhora com que termina a coroa rezam se três ‘Aves Marias’ e uma súplica especial à Rainha dos Mártires”.

Com a criação da Diocese de Petrópolis, em 1948, o primeiro Bispo, Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, em decisão arbitrária, proibiu, em 1950, a difusão pelo país da devoção a Nossa Senhora da Saudade, autorizando-a apenas nos limites do Carmelo de São José.

A restauração da Liturgia da Semana Santa pelo Papa Pio XII, em 1956, ratificando o luto intenso para o Sábado Santo, antigo Sábado de Aleluia, tornou evidente o martírio da Saudade sofrido pela Mãe Divina durante o sepultamento de Jesus, vindo respaldar o culto a Nossa Senhora da Saudade.

A única imagem de Nossa Senhora da Saudade encontra-se na clausura do Carmelo de São José, em Petrópolis. Esculpida em Paris, em mármore Carrara, mede 1,66 m de altura, sem contar o globo terrestre que fica aos pés da Virgem. Foi doada por uma senhora da sociedade, em agradecimento às graças recebidas da Virgem Saudosa.

A imagem representa Maria em tamanho natural, de pé sobre o globo terrestre e com a cabeça ligeiramente inclinada para baixo, encimada por bonita coroa de ouro. Seu semblante docemente triste deixa transparecer um sorriso melancólico. Sua mão esquerda se apoia sobre o peito, trespassado por um punhal de ouro, enquanto com a direita segura a “coroa da Saudade”, também de ouro.


Acima da Imagem lê-se a inscrição; “Vinde a Ela, vós todos que sofreis, vós todos que chorais; e Ela vos consolará”. 

terça-feira, 9 de agosto de 2016

A BELA HISTÓRIA DA DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DO Ó

"O Carmelo é todo de Maria": esta bela e significativa afirmação do Papa Leão XIII é tão verdadeira, que nós, carmelitas, nos sentimos atraídos a venerar a Virgem Maria não somente sob o título de Nossa Senhora do Carmo, mas, em todos os seus demais títulos. A Virgem Santíssima possui diversos títulos, quer referentes à suas virtudes, quer referentes a passagens de sua vida, quer referentes a locais onde apareceu ou onde seu culto tomou grandes proporções devido a sinais e prodígios atribuídos a Ela mesma. Hoje, trago ao conhecimento dos leitores a bela história do título "Nossa Senhora do Ó". 



Certos nomes ou invocações de Nossa Senhora, pelo fato de os termos ouvido sempre, desde a infância, não nos chamam a atenção. Mas, para quem nunca os ouviu, parecem um tanto estranhos. Fato muitas vezes embaraçoso para quem reside ao lado de uma imagem que sempre invocou e nem sabe qual a origem do nome. Foi o que aconteceu a um amigo com a invocação de Nossa Senhora do Ó. Tantas vezes a ouviu, e quando lhe perguntaram o significado dela, que perplexidade!

Após o pecado original, Deus prometeu a Adão que viria um Redentor. A humanidade ficou séculos esperando o nascimento daquele que nos abriria as portas do Céu. Especialmente no povo eleito, havia os que aguardavam o nascimento desse Salvador, o Messias. E, sobretudo, esperava-O ardentemente uma donzela pertencente ao povo judeu: Maria Santíssima.

Para celebrar essa expectativa de Nossa Senhora, o anseio e a alegria com que Ela aguardava o nascimento de seu divino Filho, determinou a Igreja que a última semana antes do Natal fosse denominada “da expectação” ou “da esperança”. E que esses desejos estivessem refletidos nas antífonas do Ofício ou Breviário que os sacerdotes e religiosos devem rezar.

Por coincidência, nessa mesma semana, elas começavam todas por “Ó!“: Ó, Sabedoria! Ó, Emmanuel! Ó, Rei dos Povos!, etc; antífonas que terminavam todas com a invocação “veni”, ou seja, “vinde“.

Tais súplicas ardentes, para que viesse logo o Salvador do mundo, a Santa Igreja as extraiu das mais notáveis passagens da Sagrada Escritura, nas quais os Patriarcas e Profetas manifestavam seus desejos de que nascesse o quanto antes o Redentor.

Se eles manifestavam assim tais desejos, quanto mais não os manifestaria Nossa Senhora, que sabia estar tão próximo o nascimento do Messias! E se eles diziam “Ó, Senhor, vinde logo“, com quanta mais fé Nossa Senhora não diria o mesmo! Desse pensamento piedoso nasceu a devoção a Nossa Senhora do Ó.



Uma devoção que sobrevive à transformação da cidade de São Paulo

Na capital paulista, a paróquia da Freguesia do Ó, e o bairro nascido em torno dela, devem o seu nome a essa invocação. Já em 1618 havia sido construída uma capela com tal nome numa aldeia de índios próxima a Piratininga pelo bandeirante Manuel Preto. Mas com o aumento da população foi necessário edificar novo templo, concluído em 1795. Essa nova igreja incendiou-se no final do século XIX, tendo sido substituída pela atual, que data de 1901.

Se esse templo falasse, poderia narrar as incríveis transformações que viu se realizarem a seu redor… Em todo caso, é reconfortante ver ainda hoje a torre da igreja com seus anjos tocando trombeta para celebrar a alegria da Virgem que vai dar à luz.


Devoção antiga em três outros Estados brasileiros

Embora não haja documentos que o comprovem, parece ter sido em Olinda que começou essa devoção no Brasil. Isto porque existe uma imagem que consta ter sido levada lá por ocasião da fundação da cidade. Talvez a tenha conduzido algum devoto português de Évora ou Torres Novas, locais onde tal devoção é muito difundida. Em todo caso, é certo que já em 1709 a imagem se encontrava no local.

No Rio de Janeiro, existiu uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora do Ó, na Várzea, junto ao morro de São Januário e da praia, que foi construída após a reconquista da cidade das mãos dos franceses calvinistas.

Na cidade de Sabará, em Minas Gerais, a devoção foi levada àquela região pela família do bandeirante Bartolomeu Bueno, a qual construiu no século XVIII uma igreja com a mesma invocação.

Em vários lugares do território brasileiro, portanto, a devoção tem origem muito antiga, e, se em alguns locais a devoção infelizmente desapareceu, em outros se mantém até o presente.

Também na América hispânica a devoção se difundiu, o que não é de estranhar, uma vez que foi um espanhol do século VII, Santo Ildefonso, bispo de Toledo, na Espanha, quem pela primeira vez mandou festejar tal invocação.

E foi especialmente no Peru que a devoção vingou, graças ao empenho dos padres jesuítas. Estes fundaram em Lima, na igreja de San Pedro y San Pablo, uma confraria que começou com apenas 12 pessoas e poucos recursos, foi crescendo até contar atualmente com centenas de associados e um capital considerável.

Infelizmente, tanto no exterior quanto no Brasil a devoção foi decaindo, por motivos vários. Dentre eles, convém assinalar o fato de o homem moderno ter o coração fechado para as alegrias inocentes, como é a alegria do Natal, ou a alegria da mãe que espera o nascimento de seu filho. Quantos homens não sentem mais nenhuma alegria no Natal, quando antes o esperavam ansiosos na infância!

Concluímos com uma proposta: assim como Nossa Senhora, na expectativa do nascimento do Salvador, rogava “Ó, Senhor, vinde logo!“, também nós devemos, hoje mais do que nunca, suplicar:

“Ó, Senhora, vinde logo! Antes havia a expectativa da vinda de Vosso Divino Filho. Hoje, grande é a expectativa de que se cumpram as profecias que anunciastes em Fátima no ano de 1917. Não tardeis!”



Iconografia e data litúrgica

A imagem de Nossa Senhora do Ó apresenta a Virgem com uma das mãos (geralmente a mão esquerda)espalmada sobre o ventre em fase final de gravidez. A mão direita pode aparecer  em simetria à outra ou levantada. Encontram-se imagens com esta mão segurando um livro aberto ou também uma fonte, ambos significando a Fonte da Vida.

Nossa Senhora do Ó é celebrada no dia 18 de dezembro, já às portas do Natal do Salvador.

Bibliografia:
– Ruben Vargas Ugarte, S.J., “Historia del Culto de María en Iberoamérica y de sus Imágenes y Santuarios más celebrados”, Madrid, 1956, Tomo II, 3a edição.
– Nilza Botelho Megale, “Cento e doze invocações da Virgem Maria no Brasil”, Ed. Vozes, 2a edição, Petropolis, 1986.
– Edésia Aducci, “Maria e seus gloriosos títulos”, Ed. Lar Católico, 1a edição, 1958.

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A partir de matéria da Revista Catolicismo, fevereiro de 2000

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

OS DEZ ENSINAMENTOS DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY PARA A LUTA CONTRA O MAL.


O Santo Padre de Ars nasceu na França no ano 1786. Foi um grande pregador, fazia muitas mortificações, foi um homem de oração e caridade. Tinha um dom especial para a confissão. Por isso, vinham pessoas de diferentes lugares para confessar-se com ele e escutar seus santos conselhos. Devido a seu frutífero trabalho pastoral foi nomeado padroeiro dos sacerdotes. Também combateu contra o maligno em várias ocasiões, inclusive em algumas não só espiritualmente.

Em uma delas, enquanto se preparava para celebrar a missa, um homem lhe disse que seu dormitório estava pegando fogo. Qual foi sua resposta? “O Resmungão está furioso. Quando não consegue pegar o pássaro, ele queima a sua gaiola”. Entregou a chave para aqueles que iam ajudar a apagar o fogo. Sabia que Satanás queria impedir a missa e não o permitiu.

Deus premiou sua perseverança diante das provações com um poder extraordinário que lhe permitia expulsar demônios das pessoas possuídas.
Sua confiança em Deus e fé inabalável nos dão várias lições que podem também nos ajudar em nossas lutas do dia-a-dia em nossa caminhada nesta terra. Sim, o mal existe; mas, Deus pode mais… “Quem como Deus?”.

"Menino, mostrastes-me o caminho para Ars. Eu te
mostrarei o caminho para Céu". 


Confira:

1. Não imagine que exista um lugar na terra onde possamos escapar da luta contra o demônio, se tivermos a graça de Deus, que nunca nos é negada, podemos sempre triunfar.

2. Como o bom soldado não tem medo do combate, assim o bom cristão não deve ter medo da tentação. Todos os soldados são bons no acampamento, mas é no campo de batalha que se vê a diferença entre corajosos e covardes.

3. O demônio tenta somente as almas que querem sair do pecado e aquelas que estão em estado de graça. As outras já lhe pertencem, não precisa tentá-las.

4. Uma santa se queixou a Jesus depois da tentação, perguntando a Ele: “onde você estava, meu Jesus adorável, durante esta horrível tempestade?” Ao que Ele lhe respondeu: “Eu estava bem no meio do seu coração, encantado em vê-la lutar”.

5. Um cristão deve sempre estar pronto para o combate. Como em tempo de guerra, tem sempre sentinelas aqui e ali para ver se o inimigo se aproxima. Da mesma maneira, devemos estar atentos para ver se o inimigo não está nos preparando armadilhas e, se ele está vindo para nos pegar de surpresa…

6. Três coisas são absolutamente necessárias contra a tentação: a oração, para nos esclarecer; os sacramentos, para nos fortalecer; e a vigilância para nos preservar…

7. Com nossos instintos a luta é raramente de igual: ou nossos instintos nos governam ou nós governamos nossos instintos. Como é triste se deixar levar pelos instintos! Um cristão é um nobre; ele deve, como um grande senhor, mandar em seus vassalos.

8. Nosso anjo da guarda está sempre ao nosso lado, com a pena na mão, para escrever nossas vitórias. Precisamos dizer todas as manhãs: “Vamos, minh’alma, trabalhemos para ganhar o céu”.

9. O demônio deixa bem tranquilo os maus cristãos; ninguém se preocupa com eles, mas contra aqueles que fazem o bem ele suscita mil calúnias, mil ofensas.

10. O sinal da cruz é temido pelo demônio porque é pela cruz que escapamos dele. É preciso fazer o sinal da cruz com muito respeito. Começamos pela cabeça: é o principal, a criação, o Pai; depois o coração: o amor, a vida, a redenção, o Filho; por fim, os ombros: a força, o Espírito Santo. Tudo nos lembra a cruz. Nós mesmos somos feitos em forma de cruz.



Fonte: http://cleofas.com.br/10-ensinamentos-de-s-joao-vianney-para-a-luta-contra-o-mal/

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

RETORNO DAS REUNIÕES DO SEGUNDO SEMESTRE 2016

Caríssimos irmãos e irmãs da Comunidade Flor do Carmelo de Santa Teresinha,


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Lembramos à todos que o retorno de nossas atividades neste segundo semestre de 2016 ocorrerá no dia 13 de agosto às 14:30 h no Carmelo Santa Teresinha.

Aguardamos à todos na alegria do reencontro!

Conselho da Comunidade Flor do Carmelo de Santa Teresinha